Insegurança emocional: Quando a falta de confiança nos invade.


A insegurança é um estado emocional no qual a pessoa apresenta um sentimento de inferioridade, sentindo que não é boa o suficiente para realizar determinada tarefa ou para ser amada, aceita ou reconhecida. 

A insegurança traz um sentimento de incapacidade e de não merecimento, por mais que a realidade mostre o contrário.
Sob os olhos da Inteligência Emocional, a insegurança emocional é resultado do medo: de fracassar, de se frustrar, de desistir, de ser rejeitado, de ouvir críticas, de perder alguém importante. 

O medo é uma emoção importante, que nos protege de situações que trazem riscos, que nos faz parar para pensar antes de agir e que, justamente por isso, pode nos impulsionar para a ação ou nos paralisar. A pessoa insegura sempre acha que os outros são superiores a ela: alguém que merece ser mais amado, que realiza determinada atividade melhor, que obtém melhores resultados, entre outras coisas.

As sensações de segurança e de insegurança fazem parte da formação do psiquismo, e estão totalmente relacionadas com as satisfações e frustrações vividas ao longo da vida. Os estímulos recebidos durante a infância e as experiências da vida adulta também interferem nesses sentimentos.

Uma experiência de traição, por exemplo, pode desencadear uma grande insegurança, ao mesmo tempo em que uma criança que cresce ouvindo muitas críticas pode desenvolver a crença de que é incapaz de realizar qualquer coisa.

Rodrigo Fonseca, fundador da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), afirma que a insegurança emocional começa desde a concepção, quando a pessoa ainda está na barriga da mãe. “Um dos mais fortes sentimentos do ser humano é o medo da rejeição. 

A possibilidade de não atender ou superar a expectativa das pessoas dispara o nosso maior medo: o de ser rejeitado ou criticado. Esse processo tem origem na gestação: é cientificamente comprovado que os sentimentos, pensamentos e emoções dos pais são transferidos para o bebê durante a gestação e, assim, muitos medos manifestados na fase adulta podem ter sido gerados ainda no útero materno”. 

Desse modo, se você se identifica com esse conteúdo, busque ajuda de um profissional de Psicologia para lhe auxiliar a buscar meios de desconstruir essa realidade.

Drª Calynne Almeida Félix Tôrres
Psicóloga Clínica

CRP 02/18415