Aconteceu comigo!



Aconteceu comigo!

Minha criança estava furtando e eu constelei. Certa vez, uma mãezinha procurou aflitamente nossos serviços terapêuticos com a queixa de que sua criança de 7anos estava furtando desmedidamente.
A escola havia reclamado e pedia que aos pais que tomassem as providências devidas, do contrário não dava mais para ficar com ela na escola.
A mãe relatou que ao menor descuido em supermercados e lojas, a criança logo furtava.
Chamei a criança e perguntei.
_ Você sabe por que veio até aqui?
_ Sim, respondeu  sem rodeios. Eu pego coisas dos outros.
E você sabe por que isso acontece?
_ Não!
_ E você quer deixar de pegar coisas das outras pessoas?
_ Sim!
Muito bem! vou te mostrar aqui alguns brinquedinhos, bonecos e bichinhos.
_ Agora me diga, qual o boneco que mais se parece com a vontade de pegar as coisas dos outros e qual boneco se parece com você?
Logo ela escolheu um boneco do pescoço bem grande e alongado para representar o sintoma de furtar coisas. Para representar a si mesmo, escolheu um pequeno boneco.
_ O que acontece quando este boneco pequenino olha para este boneco grande?
_ Ele sente uma dor e fica triste.
_ Onde é a dor que ele sente?
_No coração e na barriga dele.
Eu vou colocar perto do pequeno boneco esta bonequinha, ela é a mãe dele e este outro boneco  é o pai dele. Para onde o boneco grande olha? Para o pai ou a mãe do menino?
_ Ele olha para a mãe do menino. E ele fica bom da dor no coração quando chega o pai.
Após esta sessão ficamos a sós com esta mãezinha e perguntamos como era a relação do pai com esta criança.
Esta falou que há um ano os dois não se viam. Que o pai não era uma boa referência e não desejava que o filho tivesse contato ou parecesse com ele em nada. Disse também que dependia financeiramente da sua família e que a família preferia assim.
Resultado!
A criança era vítima de alienação parental. A mãe e sua família estavam roubando o direito do filho ter contato com o pai. Inconscientemente a criança roubava coisas expressando para  todos: vocês estão me roubando o direito de amar o meu pai.
Após a sessão de terapia Sistêmica Familiar, a mãe resolveu enfrentar a família e permitir o encontro entre pai e filho.
Nunca mais a criança furtou. A escola ficou surpresa.
A constelação sistêmica familiar tem ajudado a solucionar casos e mais casos vivenciados no nosso dia a dia.
Aqui contamos um caso de uma criança que cometia furtos, quando em uma sessão de constelação, foi mostrada a causa pela qual esses furtos estavam acontecendo.
Na verdade a constelação sistêmica familiar é bem vasta, abrangendo varias áreas e tratando diversas situações e doenças, como exemplo: relacionamento entre casais, familiares, depressão, medo, causas na justiças, entre outras. Venha constelar!