O impacto de dietas da moda na saúde



O impacto de dietas da moda na saúde
Aderir a uma dieta da moda pode significar comer como um homem das cavernas, servir-se de ovo com presunto todos os dias no café da manhã ou riscar do cardápio todo e qualquer tipo de pão. Elas prometem desde a perda de peso rápida até a mudança para um estilo de vida mais natural. Veja algumas das principais vigentes :

Dieta do Paleolítico :
Para segui-la, limite-se a comer como um homem das cavernas, eliminando alimentos industrializados, laticínios, legumes e grãos (que só passaram a ser cultivados em uma época posterior ao Paleolítico).
Os defensores acreditam que ela proporciona um estilo de vida mais saudável. Segundo eles, nosso corpo não evoluiu de forma tão rápida quanto as mudanças que ocorreram em nossa alimentação. Por isso, o organismo deveria reagir melhor à dieta adotada por nossos ancestrais há mais de 10 mil anos: rica em carnes, verduras, frutas e castanhas.

Dietas de restrição de carboidrato: Atkins e Dukan
Tanto a dieta Atkins, criada pelo cardiologista americano Robert Atkins, como a dieta Dukan, desenvolvida pelo médico e nutrólogo francês Pierre Dukan, baseiam-se em uma alimentação com pouco carboidrato e quantidades quase ilimitadas de proteína.
Dietas de baixo consumo de carboidrato , observam que esse tipo de dieta tende a resultar em um consumo menor de fibras e frutas e um consumo maior de proteína animal e gordura saturada, o que contribui para o aumento do risco cardiovascular.O fato de as dietas terem regras muito específicas a serem seguidas também é um problema, segundo os especialistas dietas muito restritivas ou que obrigam a seguir um plano alimentar muito específico é que não se aprende com elas. Quando termina, a pessoa volta a fazer o que fazia antes e engorda de novo.

Dieta mediterrânea

Uma das dietas mais bem cotadas entre os nutricionistas e  médicos é a mediterrânea. Isso porque ela tem benefícios cardiovasculares cientificamente comprovados. Um estudo publicado em 2013 pela revista “New EnglandJournalof Medicine” concluiu que, entre pessoas com risco cardiovascular alto, a adoção da alimentação mediterrânea pode reduzir em até 30% o risco de infarto, AVC e morte por doenças cardíacas.
Essa dieta é baseada no consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, castanhas, legumes e azeite.

Dieta sem glúten
A dieta sem glúten tem se tornado cada vez mais popular entre pessoas que querem emagrecer. Apesar de os defensores dessa dieta considerarem o glúten um vilão, especialistas dizem que só quem deve eliminá-lo do cardápio é quem tem a doença celíaca.Nessas pessoas, alimentos com glúten – tudo que é feito com farinha de trigo, aveia, centeio e cevada – provocam uma inflamação no intestino delgado que leva a dores abdominais e diarreia, entre outras consequências nocivas.
Especialistas dizem que não há evidências científicas de que eliminar o glúten possa trazer qualquer benefício a quem não tem intolerância ou sensibilidade ao glúten. E o fato de que muitas pessoas emagrecem ao adotar esse regime deve-se ao fato de que a maioria dos alimentos cotidianos tem glúten. Por isso, a pessoa acaba fazendo uma dieta com menos calorias.